sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Promoção especial de 1000 seguidores do CdM

Postado por Rafaela às 12/30/2011 07:26:00 PM 0 comentários
Olá pessoal, passando rapidinho para divulgar a promoção de 1000 seguidores do CdM!
Participe e concorra a um kit especial misto de livros, livretos e marcadores!

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terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Promoções de Fim de Ano no CdM

Postado por Rafaela às 12/27/2011 07:50:00 PM 0 comentários
Olá Pessoal! Estou passando pra avisar a vocês que tem duas novas promoções no ar no CdM, dos livros O Céu está em todo lugar e A Jornada.
Participem e divulguem, please!

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Até dia 08/01.


Até dia 15/01.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Melhores Mocinhos de 2011

Postado por Lidy às 12/22/2011 01:43:00 PM 2 comentários
É isso aí — 2011 está chegando ao fim e eu pensei em abrir a discussão aqui no EB: quem são os melhores mocinhos de 2011? Os livros não precisam ser necessariamente de 2011, mas lidos durante o ano. Aqui vai meu top 10.

10. Seth (The Guardian — Sherrilyn Kenyon)


Torturador, demônio, cão de guarda de um vilão que quer destruir o mundo. Também sensível, tristinho, necessitado de um abraço bem apertado.

9. Ian Mackenzie (The Madness of Lord Ian Mackenzie — Jennifer Ashley)


O mais novo dos irmãos Mackenzie foi trancado num hospício pelo pai quando ainda era criança, e permaneceu lá até ser resgatado pelo irmão. Ian é perceptivo, sabe julgar caráter, quieto, e tem um apreço por ajudar as pessoas, inclusive prostitutas e viúvas relutantes.

8. Strider (The Darkest Surrender — Gena Showalter)


Possuído pelo demônio da derrota, não pode perder ou sofrerá dor inimaginável. Engraçado, dono de um senso de humor maravilhoso, nada convencido (haha!), precisa encontrar uma maneira de ajudar uma harpia que o deixa louco a ganhar uma competição. E precisa lidar com a perda.

7. Lucern Argeneau (Single White Vampire — Lynsay Sands)


Não — essa é a palavra preferida do vampirão Lucern, o filho mais velho da matriarca dos Argeneau. Um renomado escritor, Lucern escreve não-ficção histórica e romances de vampiros inspirados em sua família. Mal-humorado, sarcástico, perceptivo e ‘certinho’, Lucern se mete em várias confusões até encontrar o happy ending.

6. Wolf Mackenzie (A Montanha dos Mackenzie — Linda Howard)



O indígena patriarca dos Mackenzie precisava de uma mulher — e encontrou na pessoa de Mary Elizabeth Potter. E para protegê-la, ele está disposto a se tornar um demônio na vida de um oponente muito perigoso.

5. Adam (Adam — Jacquelyn Frank)



Ex-Defensor, grandalhão, brutamontes, bom guerreiro, leal, apaixonado, engraçadinho, disposto a ignorar regras criadas para salvar o irmão de uma louca que queria destruí-lo. Valeu a espera, não?

4. Dmitri (Archangel’s Blade — Nalini Singh)


Vampiro, quase mil anos, mão-direita de Raphael, atormentador da caçadora Elena Deveraux, sedutor, entusiasta do BDSM, protetor de mulheres indefesas. A fachada de vampiro mau esconde um passado torturado. Precisa dizer mais?



3. Emryss DeLanyea (Alma Guerreira — Margaret Moore)


Grandão, cicatriz enorme, sem um olho, buscando vingança. Sem mais.

2. Raphael (Angel’s Blood, Archangel’s Kiss, Archangel’s Consort — Nalini Singh)


Poderoso, bonitão, cheiro de chuva, asas brancas com pontas douradas, Raphael é a prova viva de que não há coisa como anjos bons. Os anjos de Nalini Singh são tão maus quanto possível, como se fossem humanos, e Raphael é o tipo que não está para gracinhas.

1. Conrad Wroth (Dark Needs at Night’s Edge — Kresley Cole)


O Wroth louco, nascido depois de Nikolai e Murdoch, é um senhor da guerra que passou os últimos 300 matando e angariando poder para se vingar dos irmãos mais velhos, que o transformaram contra sua vontade. Apesar disso, Conrad é ciumento, possessivo, protetor e super partidário do lema “Faça sua mulher feliz!”.

Então, é isso aí! Quais seus mocinhos preferidos de 2011?

sábado, 10 de dezembro de 2011

Forasteiro — Diana Palmer

Postado por Lidy às 12/10/2011 08:58:00 AM 3 comentários
Forasteiro — Diana Palmer

(Outsider — Rainhas do Romance 40 — Publicado pela Harlequin Brasil em 2010)


Colby Lane, ex-agente de operações secretas, encontrou uma ocupação como chefe de segurança de uma grande empresa. Tudo que ele quer é um novo começo, mas logo descobre que o passado jamais deixou de persegui-lo. Em pouco tempo, se vê envolvido em uma operação contra poderosos traficantes de drogas. Para completar, Sarina Carrington, a esposa que ele cruelmente abandonou na lua de mel, pode estar mais envolvida com o caso do que aparenta... E ela tem uma filha pequena que jamais conheceu o pai...

As circunstâncias da despedida de Colby e Sarina sete anos antes não foram as melhores: ele a deixara após um dia de casamento e uma noite de núpcias desastrosa para perseguir seu “verdadeiro” amor, Maureen. Ela, por outro lado, foi pressionada a abortar o bebê que esperava, mas preferiu a miséria a cometer aquele crime.

Colby, menosprezado pela segunda esposa e cheio de culpa pelo tratamento que dispensara a Sarina, se torna um alcoolista. Claro que, com o trabalho perigoso que tinha, o alcoolismo cobrou um preço de Colby — um braço.

O reencontro de ambos se dá depois que Colby encontra e ofende uma guria de aparência hispânica que sabia o que não devia e ele descobre que ela era filha de Sarina. Óbvio que o ciclo de maldades contra uma menininha fofa de seis anos não pára, até que ele estende a bandeira branca da paz para a guria e promete proteger a mãe dela após uma visão que a guria teve. Mas Sarina não era fácil como Colby esperava — ela crescera e virara gente, em nada lembrando a adolescente burra que o seguia pela casa do pai milionário e totalmente ignorante do trabalho de Colby como mercenário — aliás, ele também era ignorante do trabalho dela.

Pois bem, além de ignorar a identidade da filha de Sarina, Colby também ignorava a importância que o zelador mexicano quero-ser-mais-que-amigo Rodrigo era mais do que aparentava. E apesar dos esforços de Sarina em mantê-lo longe, havia algo naquela investigação sobre drogas que o fazia querer protegê-la... Porque ela, bem, ela era dele.

Depois de despejar um veneninho aqui no começo da semana, eu finalmente terminei Forasteiro. Pelo menos, a versão da Harlequin. E repito o que eu disse sobre Whitney, meu Amor: eu era muito complacente quando era mais nova — e essa frase me faz parecer uma velha caquética, não é?

Bem, quando eu li Rosa de Papel, me apaixonei pelo Colby. Ele era como aquele mocinho vítima de lobotomia que realmente estava pagando por todos os pecados — os que cometeu, que cometia e ainda tinha que cometer. Pensem bem: o cara foi um grande FDP com a primeira esposa (apesar de a gente não saber o que ele fez) e foi abandonado pela outra esposa, virando um viciado irresponsável e com um desejo de morte que perdeu um membro superior por acidente e teve que pagar caro. Carma? Enfim. Muita terapia depois, ele está bem quando encontra a primeira esposa, aquela que foi cruelmente desprezada e teve um pequeno problema — de 4 pontos — durante a relação sexual (talvez ela seja parente de uma das mulheres Ballenger).

A descoberta de que Sarina mudara o espanta, mas não tanto quanto a mudança dele espanta Sarina. Ela tinha um trabalho mais sério e perigoso do que parecia e virara um caso de caridade por se recusar a colocar o pai da filha na justiça e exigir pensão — sim, porque salvar o orgulho é mais importante que dar moradia decente para a criança, certo, Diana Palmer? *veneno escorre pelos cantos da boca*

Então, o que saiu errado? A resposta é simples: TUDO.

Colby é um idiota frio e insensível que maltrata criancinhas e esposas adolescentes, se acha o rei da cocada preta e só faz m(*). Além disso, ele é um “ex”-várias coisas: ex-marido, ex-mercenário, ex-agente secreto, ex-alcoolista, ex-homem. Sarina é uma tola, mas tem mais fibra que a maioria das mocinhas de Diana Palmer, apesar de eu ainda ter querido entrar no livro e dar umas bifas na cara dela para ver se a criatura consertava e raciocinava decentemente. Bernadette é adorável, mas a mania dela de falar coisas que não devia — e ela era bem inteligente para saber que não devia fazer isso me espantou — simplesmente me deixou irritada, sem contar que a conexão mental com o papai foi a gota d’água para que eu ficasse muito assustada com a guria, como se ela fosse uma menininha estranha de filme de terror. E Rodrigo — sim, aquele mesmo de O Último Mercenário e protagonista do lixo Coragem —, o amigo estepe, conquistou meu coração para logo despedaçá-lo quando ganhou um livro próprio — o que faz os coadjuvantes de Diana Palmer virar verdadeiros idiotas ao se tornarem protagonistas?

Então, o mocinho é um idiota abusivo que se acha o todo-poderoso, mas não passa de um verme nojento que não sabe o que respeito. Sarina, por incrível que pareça, se tornou uma mulher forte que era bem consciente das escolhas erradas e certas que fez ao longo da vida, mas vivia a realidade. Aliás, ela fez uma ótima escolha — ainda que errada — em deixar o babaca do Rodrigo para ficar com o Colby. Analisando friamente, Rodrigo a idolatrava, e isso era bom, mas ela não o amava e o homem se mostrou um asno. *revira os olhos*

Há bons momentos? Mas é claro. Me lembro de três, em que três bons protagonistas de tia Diana Palmeirão aparecem e salvam o dia: Micah Steele (O Último Mercenário), Cy Parks (Uma Mulher para Amar) e Cash Grier (Renegado). Sem contar que o melhor amigo do Colby é Hunter, protagonista de Deusa Proibida, que eu ainda não li. E claro, a mocinha de Deusa Proibida é a melhor amiga de Sarina, e eu imagino os dois casais tentando casar os pimpolhos quando eles forem mais velhos *medo eterno* E meu amado — o super hiper mega ultra über power mocinho de Diana Palmer —, Eric “Dutch” van Meer (Uma Estranha ao meu Lado) é mencionado, assim como J. D. Brettman (Lobo Solitário), o idiota Diego Laremos (Desejo Proibido) e alguns outros mercenários.

Sem contar que Alexander Cobb (O Senhor da Paixão) também aparece em um caso esquisito com Jodie Clayburn, e ele parecia tudão. Mas fazer o quê, esse aí é outro protagonista típico de Diana Palmer e só merece ser forçado a beber doses homeopáticas de cicuta seguidas por uma tortura muito dolorosa...

Isso quer dizer que o livro é ruim? Não, mas quer dizer que já li coisa melhor. ;)

Por fim, um conselho: Diana Palmer, tire umas férias. Divirta-se. Leia sobre a liberação feminina. Conheça homens de verdade em vez desses idiotas. E só depois volte a escrever.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Desvendando Diana Palmer

Postado por Lidy às 12/03/2011 09:01:00 PM 8 comentários
Sim, eu sei que parece loucura. Mas enquanto eu estava lendo a versão de “Outsider” publicado pela Harlequin, isto é, “Forasteiro”, eu tive que parar para pensar muito sobre o modus operandi de tia Diana Palmeirão.

Fiz uma listinha básica, lembrei de uns poucos livros que li dela e pesquisei também a maior autoridade sobre DP que encontrei: a Suelen. [Update: eu jurava que tinha colocado o link pro Romantic Girl, mas estava alucinando. Agora consertei. :D]

Então, vamos à lista:

1. Cowboys:
99,9% dos personagens de Diana Palmer são fazendeiros turrões que deviam passar a noite dormindo com os cavalos. Sim, os garanhões bípedes dão aos quadrúpedes uma corrida pelo dinheiro, e o triste é dizer que no quesito sensibilidade de mamute, os bípedes ganham. Para completar o quadro, o cowboy geralmente acumula funções, muitas vezes de prefeito, mercenário, policial, Texas Ranger, agente do FBI, chefe de polícia, comedor de biscoitos e por aí vai.
Ex: Harley Fowley (The Maverick), Cy Parks (Uma Mulher para Amar), Eb Scott (Aventura Ardente), Colby Lane (Forasteiro), J. B. Hammock (Avassalador), Alexander Cobb (O Senhor da Paixão).

2. “E toma que o filho é teu!”:
Cowboy & cowburra tiveram um casinho — que pode ter sido um casamento que acabou rápido, como o de Sarina e Colby — que resultou em um bebê. É claro que, como os personagens masculinos de DP são na grande maioria morenos de olhos escuros, e os genes de olhos e cabelos escuros são dominantes em relação a olhos azuis e cabelos loiros, o rebento que nasce tem olhos, cabelos e pele escura. De qualquer forma, cowboy e cowburra só se encontram anos depois e o primeiro pensamento de cowboy ao ver a criança é que cowburra conheceu e se apaixonou por um hispânico. Sim, porque índios americanos e espanhóis são idênticos, né?
Ex: Colby Lane (Forasteiro), Diego Laremos (Desejo Proibido).


Imagem meramente ilustrativa para embelezar o post.

3. Heroínas abnegadas:
Eu não sei qual é o problema das mocinhas de DP. Sei que é algum transtorno mental, mas tenho minhas dúvidas se já foi catalogado pelo CID-10 ou pelo DSM-IV. O que você faz quando seu sapo encantado a trata como lixo? Valendo lembrar que o lixo é mais importante, porque gera adubo para jogar nas plantações das fazendas dos cowboys. A maioria chutaria o balde e mandaria o idiota ir catar coquinho no Saara, mas as heroínas de tia DP aceitam tudo caladas. É como se a gente tivesse voltado à Idade Média, ou como se elas fossem escravas. Ou talvez elas estejam apenas com algum Complexo de Cinderela. Ou ainda — o que eu acho mais crível — sejam apenas idiotas.
Ex: Telly Maddox (Avassalador), Beatrice Tarleton (Adeus ao Amor [Próprio]), Melissa Sterling (Desejo Proibido), Gloryanne Barnes (Fearless), Christabel Gaines (Fora da Lei), Jodie Clayburn (O Senhor da Paixão).
Exceções: Gretchen Brannon (Lorde do Deserto), Dani St. Clair (Uma Estranha ao Meu Lado).

4. Te odeio, te amo:
Os personagens masculinos de Diana Palmer têm transtorno bipolar. Isso é fato. Quer dizer, qual a explicação para o fato de eles ameaçarem qualquer homem que se aproxime da mulher que eles mais odeiam no mundo?
Ex: TODOS eles.

5. Mocinhos abandonados, mocinhas mal-tratadas:
Os mocinhos de DP têm uma longa história de misoginia devido ao fato de terem sido abandonados/desprezados pela mãe. Enquanto isso, as mocinhas tiveram que viver agüentando agressões e humilhações dos pais. No caso das mães, o comportamento cruel era causado por drogas mais pesadas, como crack e cocaína, enquanto papai só bebia muito. Aliás, se a mocinha tiver/ter tido um padrasto, pode apostar que ela foi vítima de abuso sexual.
Ex: J. B. Hammock (Avassalador), Tate Winthrop (Rosa de Papel), Tippy Moore (Renegado), Cecily Peterson (Rosa de Papel), Brianne Martin (Uma Vez em Paris), Gloryanne Barnes (Fearless), Violet Hardy (A Tentação do Desejo).

Como Diana Palmer escreve:

Mocinha volta para a cidade em que nasceu e de onde foi escorraçada sem dó nem piedade, com um bebê a tiracolo e decidida a recomeçar. Alguma operação policial grande, porém secreta, que envolve diretamente o mocinho, acontece, e esse é o pontapé inicial de uma série de chutes no traseiro para que cowboy e cowburra fiquem juntos. Numa relação constante de amor e ódio, cowboy odeia, mas persegue cowburra, que invariavelmente tenta fugir, mas sempre cede. Para completar tudo, cowboy, que ama mulheres com cérebro de ostra, sempre esfrega a namorada loira-gostosa-rica-e-estúpida na cara de cowburra. Quando cowboy está prestes a admitir o que acontece, a namorada sente que está perdendo terreno, procura cowburra e conta uma grande mentira que leva cowburra a fugir. Cowboy descobre que foi um idiota — em uma página só! —, termina com a namorada vagabunda e vai atrás de cowburra, lhe dando um presente que ela queria muito, mas não tinha dinheiro para comprar. Fim.

E aí, o que vocês acharam? :D

domingo, 27 de novembro de 2011

Whitney, meu Amor — Judith McNaught

Postado por Lidy às 11/27/2011 09:45:00 PM 9 comentários
(Whitney, my Love — Editora Best Seller — 1999)


Órfã de mãe e criada por um pai severo e frio, a adolescente Whitney Stone choca a sociedade inglesa do começo do século XIX com seus modos, sua espontaneidade e rebeldia. Desde menina, ela ama o belo e aristocrático Paul, perseguindo-o em todos os lugares e inventando as mais inusitadas formas de chamar-lhe a atenção.
Enviada a Paris, ela recebe um longo treinamento para transformar-se uma mulher fina, glamourosa, irresistível. Quando retorna a Londres, está mudada, mas ainda disposta a conquistar seu amor de infância.
Porém o irascível e poderoso duque Clayton Westmoreland é quem se interessa mais vivamente pela jovem mulher. E é ele quem, por meio de artimanhas maquiavélicas, consegue levá-la ao altar. Mas Whitney recusa-se a aceitar imposições, e está disposta a fazer tudo para livrar-se do odioso casamento. A convivência, porém, traz surpresas, e dentro de pouco tempo o duque se revela muito mais charmoso e gentil do que ela desejaria admitir.
Talvez Paul não passe de uma fantasia infantil; talvez Clayton tenha bons motivos para agir tão brutalmente; talvez o casamento não seja um erro tão grande assim…

Whitney era, antes de nascer, o filho desejado de um casal inglês. Infelizmente, quando o “herdeiro” nasce e o pai percebe que o filho era uma menina, radicaliza e dá a ela nome de homem mesmo. A mãe de Whitney morre quando ela é criança e, aos 16, ela é exilada na França com os tios.

De temperamento forte e decidida a conquistar a aprovação do pai, ela decide se tornar uma beldade... E consegue. Whitney atrai a atenção de dois homens, por motivos diferentes: Nicholas DuVille, um francês tudodebomedomelhor irmão mais velho de sua amiga Therese, e Clayton Westmoreland, um duque inglês que a vê de relance e propõe ao porco do pai de Whitney que a venda dê sua mão em casamento em troca de pagar todas as dívidas possivelmente contraídas em nome das necessidades femininas de Whitney. O homem aceita e Clayton decide agir.

Infelizmente, a primeira aproximação dele não sai muito bem, ainda mais porque Whitney não esqueceu o vizinho Paul, que praticamente não sabia que ela existia e ignorava a devoção cega que ela lhe dedicava. Eis que, uma vez que Whitney retorna à Inglaterra, Paul começa a notá-la... Mas Clayton ainda estava no jogo e não era o tipo de homem que jogasse para perder, ainda mais depois de tamanho investimento. Então, ele elabora um plano megalomaníaco de fazê-la se apaixonar por ele antes do casamento. Mas Whitney está certa de que o odeia e simplesmente se recusa a deixar Paul de lado, mesmo que definitivamente sinta algo por Clayton.

Quando ela descobre a farsa de Clayton e do pai, Whitney tem certeza de que precisava fazer alguma coisa para evitar que o casamento se realizasse... E justo quando ela começava a se apaixonar, uma mentira faz Clayton tomar uma atitude que poderia destruir aquele amor para sempre.

Minha opinião:

Essa é a segunda vez que leio Whitney, meu Amor e, diferentemente da primeira, eu odiei. Não sei qual é a explicação disso, mas suponho que, aos 15 anos, eu fosse mais complacente e tolerante com personagens do que eu sou hoje.

No início, gostei de Whitney — ela era sensível, determinada e queria a aprovação, além de ser o oposto das dondocas da sociedade inglesa (quase uma das personagens de Patricia Grasso), mas no decorrer do livro, ela se torna uma criatura infantil, obtusa, teimosa e que se ferra sempre porque perde excelentes oportunidades de ficar calada ou quieta.

Clayton é megalomaníaco, convencido e arrogante, o tipo de personagem que faz tudo para conseguir o que quer. Ao contrário do meu amado Lucien de Montforte — que precisa ser resenhado aqui (oremos) —, os planos de Clayton têm tudo para dar certo e a arrogância dele coloca tudo a perder. Ao mesmo tempo, ele é decidido e, de certa forma, devotado, o que me fez pensar que ele deve ser bipolar. Apesar disso, ele também é nervosinho e precisa urgentemente de uma terapia, sem contar que tem a tendência irritante de acreditar em tudo que as pessoas dizem — e justamente causa a cena mais horrorosa do livro.

Nicholas DuVille, um dos pretendentes de Whitney, é aquele coadjuvante que merecia ser o herói, pois a mera menção do nome dele ofuscava qualquer cena com Clayton. Resultado: os leitores tanto pediram que Judith McNaught escreveu um livro — certo, um conto — para ele, e teria sido melhor se a gente só tivesse esperado. Ainda quero descobrir porque coadjuvantes tão bons se tornam completos idiotas. Enfim... O outro, Paul, é tipo aquele tio que a gente tem e nem lembra. O cidadão só é lembrado porque Whitney é obcecada por ele, apesar de eu ainda não ter entendido por que.

No mais, enquanto o livro certamente é bom, pois a autora consegue fazer o leitor ir em frente mesmo quando o desejo é rasgar as folhas, jogar pela janela e gritar para aquele seu vizinho irritante comê-las e sumir, não consigo mais achar que seja essa Coca-Cola toda. Os personagens principais me irritaram a ponto de eu querer estapeá-los, e o Nicholas foi o único que parecia normal no meio daqueles loucos. São pouco mais de 400 páginas, mas eu me senti como se tivesse lido 4000. Dizem que quando um autor consegue isso, é bom. Mas eu já perdi a paciência com o combo mocinho bruto + estuprador + heroína estúpida e agora só quero que esse tipo de personagem morra e arda na divisão mais quente do inferno.

sábado, 26 de novembro de 2011

Amável Tirano — Johanna Lindsey

Postado por Lidy às 11/26/2011 11:07:00 PM 6 comentários

(Gentle Rogue — Editora Record)


Georgina Anderson, caçula de seis irmãos, e única mulher, chega à Inglaterra e encontra seu prometido casado com outra e pai de dois filhos. Arrasada, cheia de ódio pela Inglaterra e por tudo que é inglês, ela resolve voltar para os Estados Unidos, o mais rapidamente possível. Sem dinheiro, ela se disfarça de taifeiro e embarca no Maiden Anne, deixando as tristezas nas costas da Inglaterra. Mas a inocente Georgina não desconfia o que irá lhe aprontar o capitão do navio — o libertino e irreprimível James Malory.

Fingindo desconhecer que ela é uma moça, Malory passa a partilhar o mesmo camarote e acaba por seduzi-la. Mas Georgina volta para casa sozinha, pois o ardente defensor do celibato não abre o coração para o matrimônio, numa jura que fez de que mulher alguma o levaria ao altar.

Georgina é uma dos sete herdeiros da companhia marítima Skyrlark e nunca foi exatamente uma beldade. Quando completa 16 anos, subconscientemente decide ‘comprar’ um noivo que fosse bonito, bem-apessoado e que ganhasse algo com ela, do mesmo jeito que ela ganharia com ele... O sortudo foi Malcolm Cameron, que pulara de alegria ao saber que praticamente seria dono de um navio... Mas fora recrutado na guerra dos EUA contra a Inglaterra em 1812 — e o pior: recrutado por ingleses, graças a sua ascendência.

Seis anos depois, cansada de esperar, Georgina tenta convencer o irmão Thomas a ir à Inglaterra em busca do noivo em fuga desaparecido, mas ele só poderia depois de uma longa viagem. Sem paciência, e se aproveitando da ausência dos irmãos, ela embarca com o vizinho Mac rumo a Londres. No entanto, a busca por Malcolm se mostrava infrutífera, já que todas as pistas eram falsas.

Quando Mac finalmente consegue uma informação sobre um amigo de Malcolm, Georgina decide se disfarçar de menino e segui-lo a uma taverna de beira de cais. Mas, por outro lado, James Malory — o antigo pirata Capitão Jack Sparrow, digo, Hawke (pessoalmente eu gosto mais de Jack Sparrow) — também aparece buscando um primo da esposa do irmão dele. Claro que, quando um engano ocorre, uma briga de bar começa, e os presentes descobrem que o garoto, na verdade, era garota. Para piorar a situação, James se encanta pelo bumbum de Georgina e decide que ela era dele.

Todavia, ela consegue escapar do “muro de pedra” — o apelido carinhoso que James ganha, sem saber — e consegue, por fim, encontrar o noivo... Ou ex-noivo, dependendo do ponto de vista. Solteira, infeliz, amarga e, por incrível que pareça, sóbria, Georgina coloca na cabeça que voltaria para casa, e o jeito mais fácil seria trabalhando num navio para pagar a passagem. Ela se disfarçaria de garoto e serviria como taifeiro do muro de pedras!

James, que não é idiota nem nada, percebe que ‘Georgie’ era a megerinha que salvara na taverna e começa a fervilhar de idéias sobre como ela se renderia a ele e imploraria que ele a possuísse. No entanto, tanto um quanto outro fica abismado quando, em vez de uma paixão avassaladora, Georgina começa a sentir... Enjôos.

Sendo curta e grossa: se não leu, leia, se já leu, releia. “Amável Tirano” é o terceiro livro de uma série sobre duas famílias porretas que Johanna Lindsey escreve, mas é o único lançado no Brasil. Os Malory são os principais, mas os Anderson sempre dão um jeito de casar com uma das meninas Malory.

James e Georgina são ótimos. Ele é presunçoso, libertino, o melhor em tudo que faz e a deixa louca. Ela é impaciente, imediatista, inteligente, independente e cabeça-dura, que também o deixa louco. Os coadjuvantes são excelentes, mas sem roubar as páginas. Vê-la tentando enganá-lo ao mesmo tempo em que ele finge não saber a identidade dela é ótimo, especialmente quando ele vai se apaixonando e não percebe.

Os irmãos Malory são umas graças, assim como o resto da prole — os sobrinhos, primos, agregados, cunhados e por aí vai. As provocações entre Anthony e James são hilárias, ainda mais quando ambos se atormentam com os pontos fracos um do outro — aliás, a reação de Anthony ao saber em que circunstância Georgina e James ficaram juntos me fez feliz por ter uma irmã 11 anos mais nova, ou minha vida seria o inferno.

Os irmãos de Georgina são ótimos, apesar de mais sérios que os Malory. Thomas é uma graça e definitivamente merece um livro, Clinton é o sério, e os outros, Drew, Body e Warren já ganharam livros próprios e são igualmente deliciosos. Falando nisso, a reação deles a James me fez procurar alguma coisa com que a minha boca às duas da manhã... Rs

Ah, por último, o filho de James, Jeremy. O menino tem 17 anos e é tão safado e engraçadinho quanto o pai. As gracinhas dele ao saber que Georgina era esposa de James me deixaram louca pra ir à caça da história dele, principalmente quando li isso: 
— Puxa vida, você não pode estar pensando em instalar a sua amante aqui. A tia Roslynn não vai admitir.

— A sua tia vai é ficar encantada, meu rapaz. Pode contar com isso. Afinal de contas, George é uma Malory.

— Claro, e eu sou filho legítimo.
Enfim, agora é rezar para que alguma editora brasileira tome vergonha na cara e lance os livros aqui... Mas sem o Fabio na capa, né?

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

The Guardian — Sherrilyn Kenyon

Postado por Lidy às 11/03/2011 11:19:00 PM 5 comentários

A Dream-Hunter Lydia foi apontada para a mais sagrada e perigosa das missões: descer ao Reino Inferiore encontrar o deus dos sonhos desaparecido antes que ele traia os segredos que poderia matá-la e seu povo. O que ela nunca esperava era ser mantida prisioneira pelo guardião mais cruel do Reino...

O tempo de Seth está acabando. Se ele não conseguir encontrar a entrada para o Olimpo, sua própria vida e a de seu povo será perdida. Não importa a tortura, Seth não conseguiu quebrar o deus em sua custódia. Então há a bela Dream-Hunter Lydia: ela não está apenas protegendo os portões do Olimpo — ela está detendo um dos poderes mais perigosos do mundo. Se ela falhar, uma maldição antiga vai infestar a terra mais uma vez e ninguém estará a salvo. Mas o mal é sempre sedutor...

Há muito tempo me acostumei à idéia de que a série Dark-Hunter é a verdadeira história sem fim — até agora, contando com antologias e livros inteiros, são 32 estórias publicadas e a 33º está prevista para ser lançada em agosto de 2012. Sempre que parece que não há personagens disponíveis, além dos óbvios, Kenyon sempre dá um jeito de colocar alguém novo na jogada. Não que isso seja ruim. É só que ler um monte de livros sobre gente que eu nem sabia que existia me irrita. Por exemplo, desde quando Savitar apareceu, os leitores têm esperado a história dele, e nada, até hoje.

Mas, porém, contudo... Sempre tem aquele personagem que rouba nosso coração. E de qualquer forma, sempre dá pra revisitar aqueles outros que a gente adora. Por exemplo, no 31º livro Dark-Hunter, uma série de personagens legais dá o ar da graça aqui — mas sem Acheron, que só é mencionado, e mesmo assim nem o nome dele é citado.

A melhor parte é que, apesar de parecer não fazer sentido nenhum, The Guardian ata todas as sub-séries que há dentro dos Dark-Hunter (Were-Hunter, Dream-Hunter, Hellchaser, Chronicles of Nick, etc.) e acerta um monte de pontos em um livro só, como, por exemplo, o modo que Apollymi encontrou para punir os gregos por terem matado o filho dela — e não estamos falando dos Apollites de Apolo sugando almas, mas de coisa muito maior. O problema é que isso foi apenas comentado, mas não explicado, talvez porque Sherrilyn Kenyon esteja preparando o terreno para coisa maior, na qual todas essas informações vão colidir e justificar a máxima de Savitar de nunca se meter com o destino.

Seth e Lydia são maravilhosos, a tal ponto que eu lembrei de Zarek e Astrid, Acheron e Tory, Valerius e Tabitha e Jericho e Delphine — e seus respectivos livros. Meu único problema é que Lydia pareceu Mary-Sue demais e Seth me deixou muito frustrada quando insinuava que merecia o tratamento que recebia — e essas foram características exibidas por todos os casais acima citados. Talvez não Tabitha, porque realmente não consigo vê-la como uma criatura melosa que tenha ilusões muito altas a respeito do que é certo ou errado. Além do mais, o mistério sobre a morte da mãe de Lydia é explicado porcamente, e a relação dela com o pai é óbvia.

Logo no começo dá pra perceber que há coisa muito grande vindo por aí, e os acontecimentos de The Guardian serão cruciais, ainda que tenham sido abordados superficialmente. Ainda melhor é que esse livro parece colocar a série nos trilhos, uma vez que desde Acheron poucos livros foram realmente bons — e o último, Retribution, foi decepcionante. Além de tudo, o resumo faz a gente pensar uma coisa quando na verdade é outra.

Apesar de bom, The Guardian tem um final um tanto apressado e a sensação que fica é a de que Sherrilyn Kenyon preferiu correr as coisas a fim de não ultrapassar o limite de palavras determinado pelo editor. Também, o conflito final foi anticlimático, mas nem isso me impediu de aproveitar a leitura e torcer para que o próximo livro dos Dream-Hunter mantenha o ritmo.

Ainda lembrando que dia 15/11, Sherrilyn Kenyon vai liberar uma cena bônus intitulada Redemption. Veremos se eu consigo ler e resenhar aqui. :)

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Supernatural: Kane — Jacquelyn Frank

Postado por Lidy às 11/02/2011 11:31:00 PM 1 comentários

Kane sabe que Corrine foi feita para ser dele... Assim como ele sabe que possuir de verdade aquela adorável mulher humana é proibida. Mas na noite da lua de Samhain, a besta em todo demônio é mais forte que a razão, e a fome de Kane é muito mais poderosa que qualquer punição...

Em Jacob, logo após descobrirem sobre a verdade a respeito dos druidas e decidirem se casar, Jacob e Bella voltam ao apartamento que ela dividia com a irmã a fim de comunicarem a boa notícia. Mas quando eles chegam, descobrem que Corrine estava à beira da morte... Já que na mesma noite em que Bella e Jacob se encontraram pela primeira vez, Kane e Corrine também se viram e tocaram.

É a partir dessa descoberta — ou, melhor ainda, do momento em que Gideon obriga Kane a ficar com uma inconsciente Corrine — que Kane começa. O irmãozinho de Jacob foi arrancado do castigo e forçado a passar por algo que mais se assemelha à tortura psicológica — e talvez sexual. Era fato sabido que todos os demônios ficavam um pouco descontrolados durante as luas sagradas, com a libido em alta e tudo mais. Infelizmente, para manter a parceira viva, Kane teria que passar a noite inteira ao seu lado... Mas será que ele conseguiria não ceder ao impulso de “aproveitar o momento” para, hum, conhecê-la mais intimamente?

Minha opinião:

Kane é a estória de Kane e Corrine, os irmãos de Jacob e Bella e foi publicada na antologia Supernatural, que conta com Alexandra Ivy, Larissa Ione e G. A. Aiken. Por essa razão, não é um livro “completo”, isto é, é uma historinha curta, com 5 capítulos, um prólogo e um epílogo — o que deveria me deixar feliz, já que a Nova Cultural não teria chance de fazer uma mutilação muito grande, mas como eu deixei de comprar os livros da editora, fica difícil sabe a quantas a tradução daqui sairia. Enfim, isso é mais para deixar vocês informados, para ninguém sair por aí caçando o livro do Kane e não achando. :) Em uma situação normal, eu diria que Kane deveria ser lido entre Jacob e Gideon, mas Kane foi publicado entre o quinto e o sétimo livros da série. Ou seja, ser publicado aqui, desta vez não é culpa da editora. :)

Não li as outras estórias, então vou me abster de compará-las. No geral, eu gostei de Kane. Sempre fui uma das leitoras que se perguntou o que tinha acontecido entre Corrine e Kane quando eles foram deixados sozinhos — mas assistidos de perto —, então, quando Jacquelyn Frank anunciou que estaria escrevendo sobre isso, dei pulos de alegria.

Os personagens secundários são aqueles que a gente conhece e ama, apesar de terem pouca participação. Kane e Corrine são adoráveis, cada um com seus problemas, percebendo o amor que nascia entre ambos, ainda que ela se recuse a simplesmente a aceitar a idéia de que seu príncipe encantado fosse um demônio com capacidade de ler e controlar seus pensamentos — não que ele use essa habilidade contra ela.

No mais, Kane é o típico curtinho agradável. Uma boa pedida para quem quer concluir a série e matar a curiosidade.

Como eu disse no post passado, há possibilidade de a série Nightwalkers se expandir. Até o momento, ela está assim:

1. Jacob (Jacob) — Jacob & Isabella “Bella” Russ — Bianca 863
2. Gideon (Gideon) — Gideon & Magdelegna “Legna” (que por alguma razão aqui virou Magdalegna) — Bianca 865
3. Elijah (Elijah) — Elijah & Siena — Bianca 873
4. Damien (Damien) — Damien & Syreena — Bianca 878
5. Noah (Noah) — Noah & Kestra Irons — Bianca 886
6. Supernatural: Kane — Kane & Corrine Russ — não publicado no Brasil
7. Adam — Adam & Jasmine — não publicado no Brasil

... E eu ainda espero que Jacquelyn Frank dê um livro para Anya. Aquela mulher merece.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Adam — Jacquelyn Frank

Postado por Lidy às 10/31/2011 09:13:00 AM 20 comentários

Perseguidos pela magia, assediados pelo mal, os Nightwalkers enfrentam seu tempo mais sombrio. E quando o impensável acontece, apenas um lendário macho tem o poder, a vontade, para salvá-los: Adam...

Por 400 anos ele esteve perdido para ela, mas esta noite ele é dela...

Desde seu primeiro toque tentador, Jasmine sabe que ele é diferente. Que outro amante poderia destravar seu firme controle, inundar seus sentidos de vampira cansada por uma vida de auto-indulgência decadente? Séculos atrás, quando ele desapareceu sem rastros, ela desistira da esperança de completar a promessa de paixão incontrolável. Mas aqui está ele, contra as leis da natureza, pronto para derrubar seu mais inimigo mais cruel, pronto para fazer seu sangue ferver... Se ela permitir.

Prazer governa a noite. 

Em Jacob, os leitores são informados que o papel de Defensor era sempre ocupado por homens da mesa família, e que Jacob recebeu o posto após o desaparecimento do irmão mais velho. Ninguém sabia o que aconteceu com Adam há quatrocentos anos, exceto que ele desapareceu uma noite e nunca mais foi visto.

Pois bem, Ruth e Nicodemous ainda estão ocupados buscando saciar sua sede de poder e vingança, ainda obcecados com a idéia de dar um fim em Noah e Damien. Juntos, ambos atacam Bella, Jacob e Leah nas terras de Siena, e o impensável acontece. Uma passagem de tempo de 10 anos mostra a Leah que havia alguém que poderia ser o único a acabar com o reino de terror estabelecido pelos traidores Nightwalkers.

Jacob e Bella estavam à beira da morte quando uma pessoa, um homem que ele nunca pensou que fosse ver de novo, aparece do nada e usa o elemento para surpresa para resgatar o irmão, sem perder tempo para mostrar a que veio. Com a ajuda de Noah, Adam destrói os Transformados e leva Jacob e a família para um lugar seguro. Ninguém entende bem o que está acontecendo, no entanto, Adam é o mais perdido de todos. Como ele chegara ali? Pior, como ele poderia voltar para o tempo de que fora roubado e impedir a morte dos pais?

Por outro lado, enquanto Adam luta para se acostumar ao mundo moderno, em que mulheres se vestem como meninos (sim, ele pensou isso!), uma única pessoa não mudou: Jasmine. Certamente a guerra entre Vampiros e Demônios acabara, mas ele ainda não podia esquecer a fúria — e outros sentimentos mais fortes — que o invadiam sempre que ela o provocava sem dó nem piedade.

Forçados a permanecerem juntos a fim de encontrar Ruth, Jasmine e Adam se tornam mais próximos à medida que percebem que tinham mais em comum do que gostavam de admitir. Por mais que a idéia de estrangulá-la seja tentadora, Adam sabe que apenas ceder àquele sentimento desconhecido poderia significar a única chance de encontrar uma razão para ficar e lutar. Mas como poderia ele, o Defensor, quebrar tantas leis e tomar uma vampira como amante?

Minha opinião:

OMG! Taí um belo exemplo de espera que valeu à pena... Ou valeu a galinha inteira. Em 2008, quando Jacquelyn Frank lançou Noah, a maioria dos leitores percebeu uma coisa — a série Nightwalkers não poderia terminar daquele jeito, pelo menos não antes que Jasmine ganhasse um livro. A vampirinha maleta é um gosto adquirido, que cresceu como um fungo na imaginação dos leitores e finalmente mostrou a que veio.

Acreditem quando eu digo que tentei escrever essa resenha sem fazer spoilers, mas é impossível. Desde o primeiro livro a gente tem recebido visitas de uma certa profecia perdida sobre o surgimento dos elementos do Tempo e do Espaço, e todo mundo sabe que no mundo dos Nightwalkers nada é por acaso.

Enfim, voltando ao assunto... Quando eu terminei de ler Noah, minha cara de WTF foi impagável. Como assim, a estória termina desse jeito? E eu nem gostei da mocinha! E a Jasmine, essa cretina? Ela merece um livro! Bem, demorou três anos, mas aqui Jasmine está. Ela é a mesma coisinha irritante que era em Damien, mas aqui é fácil gostar dela. Adam, por outro lado, é o protótipo do macho alfa teimoso, cabeça-dura, alto, moreno, forte e com cara de mau que eu adoro. Para tornar tudo melhor, ele não tem uma chance contra Jasmine, que não perde nenhuma oportunidade de deixá-lo louco.

Logo nas primeiras páginas, os fãs mais xiitas — como eu — têm uma surpresa daquelas, que faz a gente ter vontade de entrar no livro e acabar pessoalmente com Ruth e Nico, mas é bom darmos o benefício da dúvida a Adam, assim como a gente dá a certos livros da tia Ward. *cof Lover Reborn cof*

Jacquelyn Frank conseguiu amarrar os pedaços que estavam soltos e ainda conseguiu criar alguns pontos novos (and damn her for this! Ah, para quem estou mentido? Eu adoro personagens novos — é tipo o meu TOC literário. Fazer o quê se não sou conformista?) ao mesmo tempo em que dá àquela dupla de secretários do diabo o que eles mereciam desde que deram as caras pela primeira vez. Para tornar tudo melhor, uma série de personagens já favoritos dos leitores aparece em peso por aqui, junto com outros que, apesar de já terem ganhado livros próprios, ainda não deram o ar da graça no Brasil — Sagan, Valera, alguém?

Ao mesmo tempo em que os personagens aparecem, eles sofrem um baque profundo, que é o que motiva a reaparição milagrosa de Adam. Sinceramente, eu preferia ter entrado no livro e batido a cabeça dura do Noah na parede, mas não encontrei uma maneira de fazer isso sem mudar o curso da História. *suspira* Uma perda enorme causa metade dos personagens sofrerem como a Irmandade quando Darius morreu, assim como um feitiço ali e outro aqui fez uma personagem agir como uma tresloucada levada à loucura causada pelo terror.

De mais a mais, eu certamente poderia ter usado um pouco mais de profundidade no complicado relacionamento de Adam e Jasmine. No entanto, como Jacquelyn Frank conseguiu me fazer gostar da mala sem alça — o que parecia impossível —, eu admito que esta foi uma leitura excelente, melhor até que alguns livros badalados que li esse ano.

Claro que ainda é muito cedo para pensar num final definitivo para a série. Como eu disse, Jacquelyn Frank introduz uma série de personagens novos, particularmente uma fêmea de demônio que me fez lembrar Syreena pré-Damien. Para tornar melhor algo que já era bom, Jacquelyn Frank nos deixou com um final em aberto que promete muitas emoções com a espécie dos Mistrals, mas como mulher má que é, ela se recusa a fazer comentários... A não ser aquele que diz que em breve ela vai gritar novidades sobre um possível retorno.

Enfim, entre os momentos engraçados causados pela descoberta de Adam do mundo atual, e o erotismo do alimentar da Jasmine — particularmente em veias não localizadas no pescoço *fica vermelha* —, Adam é o tipo de livro que causa a alegria de todo fã de uma boa estória.

Ah, sim, antes do lançamento de Adam, a história de Corrine e Kane foi lançada na antologia Supernatural — estranho que tenha o mesmo que minha série de TV preferida —, e logo aparece aqui no blog. Tipo, na próxima quarta-feira. ;)

sábado, 17 de setembro de 2011

Desejo Selvagem - Sandra Brown

Postado por Mara às 9/17/2011 10:09:00 PM 3 comentários

Kerry Bishop era treinada para enfrentar perigos, por isso estava mais do que preparada para assumir o resgate de nove órfãos em um país devastado pelo terror.

Mas ela não esperava perder seu coração para o homem de quem dependia para que a missão fosse cumprida: Linc. Kerry o ludibriara para conseguir sua ajuda,mas se sobrevivessem, ele seria capaz de compreender por que ela havia mentido? 

Meu Comentário:
Se eu comprei pela capa?
Sim, a capa é linda!!! E a sinopse é ótima.

Tudo bem, quando eu comecei a ler fiquei um pouquinho decepcionada; afinal de mercenário Linc passou a fotojornalista... bufff, e eu esperando um "Archer" (leia-se J.D. Lobo Solitário) da vida...

Mas enfim, a relutância dele em se comprometer é frustante, mas nos gestos dá para perceber o motivos e o verdadeiro caráter do Linc.

Quanto à Kerry... bem só posso dizer que a mulher é bipolar e foi feita para enlouquecer o "pobre" Linc, afinal ir de prostituta à freira em menos de 24 horas é para acabar com o equilíbrio do moço sem dúvida.

Joe... o adolescente problemático e valentão, um dos orfãos, é um capítulo à parte.

Ver Cage e Jenny de Paixão Explosiva é um bônus muito bem vindo.

Gostei do fato de Cage implicar com a veia casamenteira da Jenny e acabar pegando mais pesado ainda do que a própria Jenny para ajudar o casal de amigos, esse fato só veio  comprovar que o peixe morre pela boca.

A cena final é ótima, o livro vale super a pena, mesmo com a famosa frase sobre a dança de acasamento dos animais marinhos...kkkkkkkkk.
Nota 10.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

"Cobiça" no CdM

Postado por Rafaela às 8/31/2011 04:55:00 PM 0 comentários

Oi, passando novamente aqui para avisar que tá rolando lá no meu outro blog o Canto de Meninas, um sorteio do livro Cobiça da autora J.R. Ward. É até dia 02/10.

Clique no banner abaixo para participar!



Bjs

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Promoção nova no CdM!

Postado por Rafaela às 8/26/2011 05:00:00 PM 0 comentários

Oi, passei aqui para avisar vocês que tá rolando lá no meu outro blog o Canto de Meninas, um sorteio do livro Uma proposta irrecusável da autora Jill Mansell. É até dia 26/09.

Clique no banner abaixo para participar!


Bjs

domingo, 24 de julho de 2011

Os The Burgh - Deborah Simmons

Postado por Mara às 7/24/2011 10:00:00 PM 2 comentários

Inglaterra, 1270.

Ao procurar refúgio em um convento, Lady Marion Warenne deseja com todas as suas forças se livrar das garras de seu cruel tio, Harold Peasely. Mas, por infortúrio, sua comitiva é atacada por salteadores. Encontrada sem sentidos por dois cavaleiros, eles a levam para Campion, o castelo dos De Burgh.

Apesar de ter perdido a memória, Marion logo é acolhida pelos irmãos De Burgh, e em pouco tempo passa a ser a castelã de Campion. Até que seu tio descobre o paradeiro da sobrinha, exigindo que ela retorne para a sua guarda. E a missão de escoltá-la sã e salva, cabe a Dunstan, o mais velho dos irmãos De Burgh, conhecido como o Lobo de Wessex.

Decidida a não cair de novo nas garras de Peasely, Marion tenta fugir diversas vezes durante a viagem. E Dunstan está determinado a devolver Marion para o tio, mesmo que tenha de caçá-la a todo o momento. Entre uma fuga e outra, Dunstan começa a se sentir cada vez mais atraído por Marion. E agora, o Lobo de Wessex talvez não esteja mais tão interessado em cumprir essa missão...

Meu Comentário:
O Lobo de Wex dispensa apresentação. Como o mais velho dos "The Burgh" sua constante preocupação com suas responsabilidades o impedem de perceber a família linda e unida que ele tem.

Marion é perfeita para domar o lobo, e chega para arrumar a vida e o Castelo dos The Burgh.
A união dos The Burgh é sempre bom de assistir , mas a cena que o pavor ao casamento os toma é digna de nota sem dúvida.

Os trechos hots nem precisam ser citados já que foram amplamente divulgados.

Nota 10.
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O Anel de Noivado

Para todos, Elene Fitzhugh é uma feiticeira. Depois de ter matado seu primeiro marido, a última coisa que Elene deseja é se casar novamente, mesmo que o Rei tenha decretado que ela deveria ser desposada por um dos seus súditos. 

Mas Elene fará qualquer coisa para continuar livre dos laços matrimoniais. Mesmo que tenha de lutar contra um poderoso guerreiro. Porém, Elene se vê frente com um perigo para o qual ela não estava preparada: um homem muito sensível e carinhoso.

O jeito calmo e afetuoso de Geoffrey de Burgh é seu trunfo para conviver com uma esposa tão exótica. Por lealdade ao Rei, ele deve desposar uma mulher selvagem. 

Mas Elene inspira um Geoffrey horror e compaixão. Aos poucos, um casamento realizado por ordem real se transforma em um amor traçado pelo destino. Em um período turbulento repleto de traições e intrigas, duas almas predestinadas têm de enfrentar muitos obstáculos para enfim serem um só coração.

Meu Comentário:

Geof é o erudito dos The Burgh. 

Com sua personalidade segura e tranqüila é o homem perfeito para domar a fera Elena Fitzhugh.
Uma história de amor construída sobre uma boa dose de confiança e constância.

Geof e Elena provam que o amor, a confiança podem superar todos os obstáculos.
Destaque para  a cena em que Elene deixa Geof pentear seus cabelos, eu chorei.

Nota 10.

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Coração de Guerreira

Terceiro livro dos Clã dos De Burgh, Coração de Guerreira é a história do robusto Simon De Burgh e da exótica Bethia Burnel, uma mulher tão guerreira quanto Simon.

As florestas nas imediações dos domínios dos De Burgh estão infestadas de bandidos. Ao passar por elas, Simon e sua comitiva são emboscados por um bando de renegados liderados por Bethia. Embora injuriado por ter sido subjugado por uma mulher, o jeito arrogante e o modo masculino com que a moça se veste atraem sua atenção.

Apesar de revoltado com o comportamento de Bethia, Simon não pode negar que ela o fascina, a ponto de mal conseguir se controlar quando está perto dela. O instinto natural de Simon é protegê-la a qualquer custo, mas para Bethia ele não passa de um bronco. Mesmo assim, Simon decide se unir a ela e ajudá-la a recuperar seu lar, roubado por um impostor.

Em Coração de Guerreira, Deborah Simmons mais uma vez nos presenteia com uma história em que os amantes se desafiam a todo o momento, aumentando cada vez mais a chama da paixão!

Meu Comentário:

O impetuoso Simon encontra em Bethia a adversária perfeita.
Linda, porém perigosa Bethia torna os dias de Simon uma sucessão de suplícios.
Destaque para as cenas de captura de Simon, além das cenas hots com árvore e tudo...rs.
Nota 10
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Uma Visita Inesperada

O Chefe da poderosa família De Burgh tem sua tranquilidade abalada pela jovem e sedutora viúva que se hospeda em seu castelo durante os 12 dias das comemorações de Natal. 

Mas o espírito natalino faz milagres e é capaz de aproximar dos corações solitários, abençoando-os com a dádiva do amor!

Meu Comentário:

Papai "The Burgh" merecia um livro com mais páginas isso é fato.
No entanto, o pequeno conto em que ele disputa o amor de Jois com o filho ébrio ,Stephen, vale a leitura.
Nota 9. (só porque é curtinho). 
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Ao contrário de seus seis irmãos, Stephen De Burgh preferia viver nos domínios de sua família, onde podia exercer seu lado libertino sem se preocupar em ser um herói. Mas, para sua insatisfação,é escolhido por seu pai para acompanhar Brighid L'Estrange até o país de Gales, onde ela reinvidicará sua herança.

Brighid também não fica satisfeita. Ela tenta de todas as maneiras evitar contato com as pessoas. Assim, espera se proteger dos rumores de que sua família possui misteriosos poderes mágicos. Além disso, a última coisa de que ela precisa é ser acompanhada por um beberrão mulherengo como Stephen De Burgh. Mas há muitos mistérios entre o céu e a terra, e ao longo do caminho, o destino e o amor se entrelaçam nas vidas de Brighid e Stephen.


Meu Comentário:

Stephen é um anti-herói.
Ébrio constantemente e dono de um humor sinistro é um mocinho difícil de nos conquistar.

Sua má vontade e incredulidade tornam a leitura arrastada, mas quando ele decide mostrar a que veio; definitivamente a leitura compensa.

Com uma mocinha dotada de “poderes”, as páginas finais são uma agradável surpresa.
Nota 8.
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Robin De Burgh tinha jurado manter-se solteiro, apesar dos caprichos do destino. 

Mas um vil assassinato o une à espirituosa Sybil, uma donzela indefesa que insiste em dizer que não precisa dele... mesmo quando Lorde Robin De Burgh, um cavaleiro dos mais petulantes, exige que ela coloque e sua vida e seu coração em suas mãos!

Meu Comentário:

 Robyn é uma eterna comédia com seu pavor pelo casamento e sua luta para quebrar a “maldição”.

Com uma mocinha teimosa e misteriosa encontramos nesse livro a mistura perfeita para uma ótima leitura.

Nota 9. ( Tirei um ponto porque o Robyn é muito teimoso).
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Um cavaleiro de má fama e uma donzela rebelde.

O título de “ovelha negra” da família De Burgh é perfeito para Reynold. Vagando ferido e sem rumo, sua amarga peregrinação é interrompida ao encontrar uma dama exigente que o obriga a honrar sua promessa de cavaleiro: servi-la e protegê-la! 

Sabina Sexton sabe que seu relutante salvador não leva muito a sério seus votos. Porém, situações perigosas o obrigam a retomar seus valores. Agora, mesmo desconfiada, Sabina terá de colocar sua vida e seu coração nas mãos de um homem tão soturno quanto atraente… 

Meu Comentário:

O livro de Reynold não tinha como ser um livro fácil, principalmente por conta de suas peculiaridades.
O único "The Burgh" que desejou se casar, nunca viu a possibilidade disso se realizar.

Numa trama bem elaborada e com muito mistérios, ficou pouco espaço para o romance, ainda mais com um cavaleiro tão reticente e uma donzela tão misteriosa.

Com apenas dois beijos ao longo de muitas páginas, é difícil reconhecer a autora que nos brindou com o Lobo de Wex, o Erudito Geof, o impetuoso Simon, e o teimoso Robyn.

Eu sei que contrariarei a muitas menins, mas eu me apaixonei pelo Rey; como sabem para mim, é muito difícil resistir a um com “defeitos”, porque são donos de almas únicas, marcadas muitas vezes pelo desprezo e a chacota.

Nota 8.

Porque realmente não temos cenas de “romance”. Ah! Claro excetuando a cena em que Sabrina o toca onde ele jamais foi tocado... rs.

Acho que o problema é que apesar do vilarejo estar deserto todo mundo interrompia os dois quando tudo nos levava a crer que a cena caminhava para o melhor. 

Resumindo: Tinha muita gente atrapalhando o romance...rs.
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Para completar esse post eu não poderia deixar de citar as resenhas da Tonks no Romances in Pink, sempre tão perfeitas.

E claro a entrevista exclusiva de Deborah Simmons que está postada no  Literatura de Mulherzinha.  presente mega especial da Beta e da Tonks.

Nessa entrevista Deborah Simmons declara que já está escrevendo o livro do  Nicholas, O último de Burgh solteiro, e que a previsão seria para 2012.

Resta-nos esperar e preparar os lenços porque fechamento de saga com certeza nos levará a uma profunda DPL...rs.
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