Simply Sexual — Kate Pearce (não publicado no Brasil)
Personagens: Valentin Sokorvsky & Sara Harrison
Satisfação sexual
Dez anos como um escravo sexual num bordel turco deixaram lorde Valentin Sokorvsky com um insaciável apetite por sexo. Agora a hora de ele se casar chegou, mas encontrar uma mulher que possa satisfazer seus desejos lascivos se mostra um desafio... Até que ele conhece Sara e tudo em que pode pensar é em tê-la deitada debaixo de seu corpo firme, implorando para prová-la e tocá-la...
Sedução sensual
Sara Harrison sabe que devia estar chocada e escandalizada pelos atrevidos avanços de lorde Sokorvsky, mas em vez disso, ela está secretamente excitada por esse homem sensual e sedutor. Pois debaixo de seu comportamento calmo e composto está uma mulher que anseia pela carícia íntima de um homem. Ela está mais que disposta de ser educada na arte da sensualidade, para receber e dar prazer e sucumbir ao selvagem desejo que não conhece limites...
Lorde Valentin Sokorvsky é abandonado à própria sorte durante uma viagem. Felizmente, ele é resgatado... E não tão felizmente assim... Enviado para prestar serviços em um bordel, onde fica por dez anos e acaba fazendo amizade com um garoto inglês.
Ambos retornam à Inglaterra juntos com a ajuda de um nobre, e lá, após alguns anos, Valentin se vê desejando Sara, filha de seu salvador, uma solteirona aparentemente sem nenhuma chance de casamento. Apesar do desgosto mal explicado, o pai de Sara permite que Valentin e ela se casem.
Valentin tinha certeza de que ela era a mulher que podia fazê-lo esquecer do passado, mas era preferível que Sara não soubesse o que acontecera. Mas diante do próprio desejo de Sara e sua insistência em transformar aquele casamento na união que ambos precisavam, o que Valentin pode fazer além de lhe dar uma passagem de ida ao melhor bordel de Londres?
Minha opinião:
Faz algum tempo — tá, alguns meses —, que a Flavia pediu para a gente ler e resenhar esse livro. Aqui está. Demorou, mas chegou. :D
E, bem, ainda não sei como me sinto em relação a ele. Não é o tipo de livro que recomendo para quem está acostumada a Barbara Cartland ou para alguém que ainda acha que os Momentos Íntimos e Julia Paixões Picantes da vida são o máximo de “hot”. Não, Simply Sexual é muito, muito, muito, muito hot. Tipo burning hot. Eu poderia comparar com Lora Leigh, mas acho que — as fãs dela que me perdoem —, Kate Pearce tem mais classe.
Então, o que saiu de errado? Não sei. Gostei do começo do livro, até a parte em que Sara e Valentin começam a explorar a sexualidade dela. A partir daí, as coisas começaram a não fazer sentido. Sara, de solteirona sem graça, passa de repente a ser uma ninfomaníaca incontrolável que poderia dar aulas ao Marquês de Sade. Valentin não tem propósito na vida a não ser encontrar a satisfação sexual — não sei, mas meio que esperei que ele tivesse horror a sexo. Talvez porque ele foi uma criança obrigada a se prostituir, que passou por situações degradantes?
E ainda há Philip, o amigo com quem Valentin ficava no bordel. Ele se encaixa nessa relação — um ménage H/H/M —, mas não é protagonista. Também não é coadjuvante. Ele é... Um estepe.
No fim, acho que ainda não consigo acreditar no relacionamento de Sara e Valentin. Não senti amor, principalmente porque o modo deles de demonstrar isso é sexo — e há tantos parceiros, mas duvido muito que eles estivessem apaixonados por todos. Não há muita coerência entre suas personalidades e ações; além disso, Valentin é simplesmente obcecado por sexo e Sara é ignorante demais. Ela é levada ao bordel para conhecer Valentin melhor, mas será e o homem que ele é — ou devia ser — fora de lá?
Então, não acredito que o casamento deles seja passional. É sexual, quente, hardcore. O tipo que me fez feliz por ler durante o frio, mas que precisa de romance: são 18 cenas de sexo — ou será que são mais? Não sei, perdi a noção depois da quinta...
A princípio, parece haver mais desvantagens que vantagens em ler Simply Sexual. Eu não posso dizer que gostei nem que não gostei, mas uma coisa é certeza: esse é realmente erótico. E terminei a leitura com a certeza de que, apesar de tudo, Sara e Valentin foram feitos um para o outro: ele continuou uma máquina de sexo e ela virou a única capaz de lidar com o priapismo dele.
6 comentários:
Comprei esse livro no Wook com o nome Escravos do Amor. Também acabei o livro com a mesma sensação que você: faltou alguma coisa e foi exatamente o amor.
Os personagens são movidos unicamente pelo sexo e a necessidade de satisfação fica tão grande que lhes é cada vez mais difícil obtê-la, daí se parte para todo o tipo de situação.
Estou longe de ser pudica e preconceituosa, mas esse livro é sexo pelo sexo, pela pura busca da satisfação carnal, não importa o que você tenha que fazer para conseguir.
A autora tem estilo, certamente escreve com clareza e tem personalidade, mas parece que todo mundo ali é ninfomaníaco...
Descobri também que é o primeiro de uma série enorme. Não sei se compraria os outros.
Mas quem for ler, vá preparado. De leve não tem nada...
Exatamente, Andrea. E acho que apesar de os personagens serem motivados pelo sexo, a Kate Pearce tem estilo... eu só queria um pouco mais de profundidade. :)
Menina! Amei! rsrs
Fiquei um tempo sem passar por aqui e hoje, quando abro a página, me deparo com essa resenha! :D
Simply Sexual, foi um dos primeiros livros que li, depois de me descobrir apaixonada pelo gênero hot..pq assim, a gente adoro um mamão com açúcar, mas é sempre bom quando há um pouquinho de pimenta nos intervalos..
depois disso, nem preciso dizer que li zilhões de livros hots mundo afora e sim, o romance nesse livro é pouquissimo, mas tentei ver por outro lado e tentava pensar que Valentin procurava no sexo com a Sara a pureza (por ela ser pura mesmo, pq as coisas que eles faziam...de puras não tinham nada kkkkkk) que ele não tinha com o sexo no bordel turco..dá para entender o raciocinio? rs é meio WTF, mas alguns pegam a via de escape mais estranha..
Philip tem o segundo livro, que é só dele..que na minha opinião, possivelmente vc vá achá-lo mais estranho ainda..apesar de eu ter lido algumas resenhas em que as leitoras acharam melhor que o primeiro..
No 2°, a Sara está grávida de Valentin, e Valentin quer a Sara só para ele, ou seja, deixando Philip ainda mais de lado do que ele já se sentia (acho que Philip é mais perturbado do que Valentin pela vida que eles levaram), Philip então (não me lembro bem como) recebe uma proposta de um casal, para que ele dê prazer para a mulher, já que o marido é MEIO gay! hahaha digo meio, pq em um momento do livro em uma cena hot em que estão os três juntos (pq Philip tem que ensinar ao marido a como fazer as coisas bem feita com a mulher), ele chega a sentir prazer com a esposa, apesar de eu achar que o motivo maior era pq Philip estava no meio do sanduba..
Enfim, li que algumas pessoas acharam ele mais romantico do que o 1°, não preciso nem dizer que Philip se apaixona pela esposa, e o final é diferente do que a gente costuma ler por aí..quando o enredo se diz respeito à mocinhas casadas.
Anyway, concordo plenamente com seu comentário, que poderia e deveria ter mais profundidade..o que acabou de me dar vontade de lê-lo novamente para ver a imagem que eu faria dele hoje em dia..pq não sei vc..mas tendo outra visão de um livro que já li, justamente por ter lido muitos outros que sabem balancear o romance e o sexo...bem, continuo dizendo que é um livro que gosto muito, pelas cenas de sexo belamente descritas (apesar da Sara realmente virar uma ninfo do nada..rs) e pela trama que apesar de uma ótima idéia da autora, ela poderia ter feito algumas coisas diferentes...
Acho que é isso..rs Obrigada por atender meu pedido, adorei ver a resenha desse livro por aqui! :D
Beijos;*
Flávia, que bom que vc apareceu! Fiquei preocupada! rs
Entendo totalmente o seu raciocínio, só que o Valentin levar a esposa para aquele lugar? Se eu fosse casada e ele tentasse fazer isso, eu o mandaria pro inferno. Aliás, eu mesma levaria ele pra lá. kkkkkkkkkkkkkkkk
"para que ele dê prazer para a mulher, já que o marido é MEIO gay!"
O_O Como assim? Ai meu Deus! Ou ele é gay ou não! É a mesma coisa que dizer que um homem é meio hétero... Aff!
Bjos
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