segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Adam — Jacquelyn Frank

Postado por Lidy às 10/31/2011 09:13:00 AM 20 comentários

Perseguidos pela magia, assediados pelo mal, os Nightwalkers enfrentam seu tempo mais sombrio. E quando o impensável acontece, apenas um lendário macho tem o poder, a vontade, para salvá-los: Adam...

Por 400 anos ele esteve perdido para ela, mas esta noite ele é dela...

Desde seu primeiro toque tentador, Jasmine sabe que ele é diferente. Que outro amante poderia destravar seu firme controle, inundar seus sentidos de vampira cansada por uma vida de auto-indulgência decadente? Séculos atrás, quando ele desapareceu sem rastros, ela desistira da esperança de completar a promessa de paixão incontrolável. Mas aqui está ele, contra as leis da natureza, pronto para derrubar seu mais inimigo mais cruel, pronto para fazer seu sangue ferver... Se ela permitir.

Prazer governa a noite. 

Em Jacob, os leitores são informados que o papel de Defensor era sempre ocupado por homens da mesa família, e que Jacob recebeu o posto após o desaparecimento do irmão mais velho. Ninguém sabia o que aconteceu com Adam há quatrocentos anos, exceto que ele desapareceu uma noite e nunca mais foi visto.

Pois bem, Ruth e Nicodemous ainda estão ocupados buscando saciar sua sede de poder e vingança, ainda obcecados com a idéia de dar um fim em Noah e Damien. Juntos, ambos atacam Bella, Jacob e Leah nas terras de Siena, e o impensável acontece. Uma passagem de tempo de 10 anos mostra a Leah que havia alguém que poderia ser o único a acabar com o reino de terror estabelecido pelos traidores Nightwalkers.

Jacob e Bella estavam à beira da morte quando uma pessoa, um homem que ele nunca pensou que fosse ver de novo, aparece do nada e usa o elemento para surpresa para resgatar o irmão, sem perder tempo para mostrar a que veio. Com a ajuda de Noah, Adam destrói os Transformados e leva Jacob e a família para um lugar seguro. Ninguém entende bem o que está acontecendo, no entanto, Adam é o mais perdido de todos. Como ele chegara ali? Pior, como ele poderia voltar para o tempo de que fora roubado e impedir a morte dos pais?

Por outro lado, enquanto Adam luta para se acostumar ao mundo moderno, em que mulheres se vestem como meninos (sim, ele pensou isso!), uma única pessoa não mudou: Jasmine. Certamente a guerra entre Vampiros e Demônios acabara, mas ele ainda não podia esquecer a fúria — e outros sentimentos mais fortes — que o invadiam sempre que ela o provocava sem dó nem piedade.

Forçados a permanecerem juntos a fim de encontrar Ruth, Jasmine e Adam se tornam mais próximos à medida que percebem que tinham mais em comum do que gostavam de admitir. Por mais que a idéia de estrangulá-la seja tentadora, Adam sabe que apenas ceder àquele sentimento desconhecido poderia significar a única chance de encontrar uma razão para ficar e lutar. Mas como poderia ele, o Defensor, quebrar tantas leis e tomar uma vampira como amante?

Minha opinião:

OMG! Taí um belo exemplo de espera que valeu à pena... Ou valeu a galinha inteira. Em 2008, quando Jacquelyn Frank lançou Noah, a maioria dos leitores percebeu uma coisa — a série Nightwalkers não poderia terminar daquele jeito, pelo menos não antes que Jasmine ganhasse um livro. A vampirinha maleta é um gosto adquirido, que cresceu como um fungo na imaginação dos leitores e finalmente mostrou a que veio.

Acreditem quando eu digo que tentei escrever essa resenha sem fazer spoilers, mas é impossível. Desde o primeiro livro a gente tem recebido visitas de uma certa profecia perdida sobre o surgimento dos elementos do Tempo e do Espaço, e todo mundo sabe que no mundo dos Nightwalkers nada é por acaso.

Enfim, voltando ao assunto... Quando eu terminei de ler Noah, minha cara de WTF foi impagável. Como assim, a estória termina desse jeito? E eu nem gostei da mocinha! E a Jasmine, essa cretina? Ela merece um livro! Bem, demorou três anos, mas aqui Jasmine está. Ela é a mesma coisinha irritante que era em Damien, mas aqui é fácil gostar dela. Adam, por outro lado, é o protótipo do macho alfa teimoso, cabeça-dura, alto, moreno, forte e com cara de mau que eu adoro. Para tornar tudo melhor, ele não tem uma chance contra Jasmine, que não perde nenhuma oportunidade de deixá-lo louco.

Logo nas primeiras páginas, os fãs mais xiitas — como eu — têm uma surpresa daquelas, que faz a gente ter vontade de entrar no livro e acabar pessoalmente com Ruth e Nico, mas é bom darmos o benefício da dúvida a Adam, assim como a gente dá a certos livros da tia Ward. *cof Lover Reborn cof*

Jacquelyn Frank conseguiu amarrar os pedaços que estavam soltos e ainda conseguiu criar alguns pontos novos (and damn her for this! Ah, para quem estou mentido? Eu adoro personagens novos — é tipo o meu TOC literário. Fazer o quê se não sou conformista?) ao mesmo tempo em que dá àquela dupla de secretários do diabo o que eles mereciam desde que deram as caras pela primeira vez. Para tornar tudo melhor, uma série de personagens já favoritos dos leitores aparece em peso por aqui, junto com outros que, apesar de já terem ganhado livros próprios, ainda não deram o ar da graça no Brasil — Sagan, Valera, alguém?

Ao mesmo tempo em que os personagens aparecem, eles sofrem um baque profundo, que é o que motiva a reaparição milagrosa de Adam. Sinceramente, eu preferia ter entrado no livro e batido a cabeça dura do Noah na parede, mas não encontrei uma maneira de fazer isso sem mudar o curso da História. *suspira* Uma perda enorme causa metade dos personagens sofrerem como a Irmandade quando Darius morreu, assim como um feitiço ali e outro aqui fez uma personagem agir como uma tresloucada levada à loucura causada pelo terror.

De mais a mais, eu certamente poderia ter usado um pouco mais de profundidade no complicado relacionamento de Adam e Jasmine. No entanto, como Jacquelyn Frank conseguiu me fazer gostar da mala sem alça — o que parecia impossível —, eu admito que esta foi uma leitura excelente, melhor até que alguns livros badalados que li esse ano.

Claro que ainda é muito cedo para pensar num final definitivo para a série. Como eu disse, Jacquelyn Frank introduz uma série de personagens novos, particularmente uma fêmea de demônio que me fez lembrar Syreena pré-Damien. Para tornar melhor algo que já era bom, Jacquelyn Frank nos deixou com um final em aberto que promete muitas emoções com a espécie dos Mistrals, mas como mulher má que é, ela se recusa a fazer comentários... A não ser aquele que diz que em breve ela vai gritar novidades sobre um possível retorno.

Enfim, entre os momentos engraçados causados pela descoberta de Adam do mundo atual, e o erotismo do alimentar da Jasmine — particularmente em veias não localizadas no pescoço *fica vermelha* —, Adam é o tipo de livro que causa a alegria de todo fã de uma boa estória.

Ah, sim, antes do lançamento de Adam, a história de Corrine e Kane foi lançada na antologia Supernatural — estranho que tenha o mesmo que minha série de TV preferida —, e logo aparece aqui no blog. Tipo, na próxima quarta-feira. ;)
 

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